A Agência para o Desenvolvimento e Coesão IP, em colaboração com a Rede de Comunicação Portugal 2020, organiza o seminário "Como comunicar projetos apoiados por fundos da União Europeia", que se realiza no dia 18 de dezembro, entre as 14h00 e as 17h30, no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, na Rua Bernardim Ribeiro, 80, Coimbra.

O Seminário é dirigido a beneficiários e potenciais beneficiários do Portugal 2020, em especial, gestores/as e responsáveis de comunicação dos projetos apoiados por fundos da União Europeia e tem os seguintes objetivos:

• Sensibilizar os participantes para a aplicação das normas comunitárias e nacionais em matéria de informação e comunicação de projetos apoiados por fundos da União Europeia;

• Partilhar estratégias que contribuem para a notoriedade dos projetos;

• Incentivar o empowerment dos beneficiários em matéria de comunicação;

• Promover uma cultura de comunicação em parceria (gestão dos fundos /projetos apoiados) que contribua para o sucesso do Portugal 2020.

 

Consulte o programa do evento e inscreva-se gratuitamente.

Realiza-se na próxima sexta-feira, 7 de dezembro, o Anúncio da Aprovação da Reprogramação do Portugal 2020, promovido pelo gabinete do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

A sessão, que se inicia às 10 horas, contará com a presença da Comissária Europeia para a Política Regional, Corina Cretu, e do Primeiro-Ministro, António Costa, e tem lugar no Centro de Congressos de Lisboa, na Praça das Indústrias (Junqueira).

Consulte o Programa e inscreva-se, até 5 de dezembro.

O programa Centro 2020 já aprovou, até ao final de outubro, 4.503 projetos, que correspondem a um investimento total na região 2.247 milhões de euros, com um apoio dos fundos europeus de 1.251 milhões de euros. Dentro destes projetos há 3.028 empresariais e 588 municipais. Do bolo total de investimento, já foram executados 389 milhões de euros.

As 588 candidaturas de iniciativa municipal aceites representam um investimento total de 538,2 milhões de euros e um fundo de 339milhões de euros, sendo as regiões de Coimbra e do Oeste as que têm os maiores apoios (62,6 e 53,9milhões de euros, respetivamente).

Acompanhe a evolução do programa em

http://centro.portugal2020.pt/index.php/documentos-gerais-2

A empresa Watgrid, Lda, de Aveiro, é uma das PME portuguesas com apoio aprovado pelo Instrumento PME (Fase 1) do programa de Investigação Horizonte 2020, que contemplou mais 246 pequenas e médias empresas (PME) de 24 países europeus, entre os quais Portugal, com sete PME distinguidas. Junta-se assim a outras empresas da região já apoiadas por este instrumento do Horizonte 2020, como a Smallmatek (Aveiro), Lifetag, Lda. (Cantanhede) ou Glarevision, Lda. (Atouguia).

O Instrumento PME (“SME Instrument”) integra o projeto-piloto do Conselho Europeu de Inovação, que apoia inovadores, empreendedores, pequenas empresas e cientistas de excelência com oportunidades de financiamento e serviços de aceleração. Destina-se a pequenas e médias empresas, incluindo empresas em fase de arranque, com grande potencial de inovação.

A Fase 1 destina-se a apoio para a avaliação da viabilidade tecnológica, técnica e económica e cada projeto recebe 50 mil euros. Esse valor é usado para explorar e avaliar o potencial técnico e comercial de um projeto de inovação disruptivo que a empresa pretende comercializar.

As Fases 2 e 3 do Instrumento PME são, respetivamente, para o desenvolvimento de projetos de inovação e para a aceleração do negócio, na sua componente de comercialização.
O Instrumento PME tem um orçamento total de mais de 1,6 mil milhões de euros para 2018-2020.

Mais informações em:
https://ec.europa.eu/easme/en/eic-sme-instrument
https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/h2020-section/sme-instrument

O Programa Centro 2020 ultrapassou os 4500 projetos aprovados! Já experimentou saber quantos foram aprovados no seu concelho?

O Concelho de Leiria continua a ser o que contabiliza mais projetos aprovados (367), seguido do de Coimbra (279) e Aveiro (213).

O financiamento do Centro 2020 chega a 100 concelhos da região Centro. Consulte a lista de projetos aprovados pelo Programa Centro 2020 (dados a 31.10.2018), disponível no site do Centro 2020 http://centro.portugal2020.pt/index.php/projetos-aprovados- que lhe permite fazer uma pesquisa por concelho e por áreas de investimento.

Até 30 de junho de 2018, foram aprovados 6,9 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro, envolvendo um volume de fundos europeus de 4,5 mil milhões de euros. A região Centro absorveu 25,8% do total de fundos europeus aprovados no Portugal 2020.

O Programa Operacional Competitividade e Internacionalização destaca-se com uma comparticipação financeira de 1,4 mil milhões de euros de fundos europeus aprovados, correspondendo a 30,9% do total da região. Segue-se o Programa Operacional Regional, Centro 2020, (26,2%) e o Programa Operacional Capital Humano (18,4%). No seu conjunto, estes três programas operacionais são responsáveis por 75,5% do total de fundos aprovados para financiar projetos na região.

O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional é o fundo financiador de mais de metade dos apoios aprovados para a região (53,0%), seguindo-se o Fundo Social Europeu (30,1%) e o Fundo de Coesão (9,1%).

Estas são algumas das conclusões que integram a quarta edição da publicação “Portugal 2020 na Região Centro”, com referência a 30 de junho de 2018, documento que permite um conhecimento aprofundado sobre a aplicação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento na Região Centro. Para além de sintetizar as operações aprovadas com incidência na Região Centro nos diferentes programas operacionais que materializam o Portugal 2020, também acompanha a implementação dos instrumentos territoriais na região e faculta uma visão do alinhamento dos projetos aprovados com a Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro).

Peso do fundo europeu aprovado na Região Centro no total do PORTUGAL 2020 e por Programa Operacional (30 de junho de 2018)

 

Consulte aqui a publicação “PORTUGAL 2020 na Região Centro”.

73% dos residentes da região Centro estão globalmente satisfeitos com a sua vida. Esta é uma das conclusões do inquérito de satisfação realizado aos residentes da região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), no âmbito do Barómetro Regional.

O inquérito mostra que 9,7% dos residentes estão “muito satisfeitos”, 62,8% “satisfeitos”, 19,2% “não muito satisfeitos” e 8,3% “nada satisfeitos”. Face aos anos anteriores, destaca-se o acréscimo da percentagem de inquiridos que se consideram “muito satisfeitos” e, simultaneamente, o decréscimo dos “nada satisfeitos”.

A temática do emprego continua a constar dos principais motivos, tanto de satisfação como de insatisfação, referidos pelos inquiridos. No entanto, no inquérito deste ano, a saúde assumiu-se como o principal motivo de satisfação e a remuneração e reformas baixas como o de insatisfação.

Em todas as Comunidades Intermunicipais do Centro, a maioria dos inquiridos encontra-se satisfeito ou muito satisfeito com a sua vida. Os resultados das diferentes sub-regiões variam aproximadamente entre os 65% (Médio Tejo e Beiras e Serra da Estrela) e os 84% (Região de Aveiro) de residentes globalmente satisfeitos. A Região de Aveiro é a comunidade intermunicipal com o grau de satisfação dos residentes mais elevado e a sub-região das Beiras e Serra da Estrela aquela que registou o maior crescimento da percentagem de residentes globalmente satisfeitos face ao ano anterior.

Relativamente à região Centro, em termos médios, este inquérito mostra que:

  • As mulheres revelam-se menos satisfeitas do que os homens (tendência que se mantém pelo quarto ano consecutivo).
  • Os cidadãos mais jovens estão globalmente mais satisfeitos do que os mais velhos, sendo evidente uma alteração no padrão de satisfação a partir dos 55 anos. Também foram os mais jovens que registaram o maior crescimento da percentagem de residentes globalmente satisfeitos face à vaga anterior, por contraste com os cidadãos com idades compreendidas entre os 35 e 44 anos e os 55 e 64 anos que diminuíram a sua satisfação;
  • Em termos globais, os residentes ativos encontram-se mais satisfeitos do que os inativos. De entre todas as categorias de ativos e inativos, os estudantes são os mais satisfeitos e que mais cresceram face a 2017, enquanto os desempregados e os reformados os mais insatisfeitos (padrão que se tem verificado nas vagas anteriores, com exceção do ano de 2014);
    • Em termos dos níveis de qualificação, o grau de satisfação é tanto maior quanto maior são as habilitações escolares dos inquiridos, sendo os residentes com licenciatura e mestrado/pós-graduação/doutoramento os mais satisfeitos e os residentes analfabetos e os que sabem ler e escrever sem qualquer nível de escolaridade os mais insatisfeitos.

Consulte o estudo em: https://bibliotecadigital.ccdrc.pt/Digital/Estudos/estudo26/index.html#1

O Programa Centro 2020 aprovou, até 30 de setembro de 2018, 4422 projetos, que correspondem a um investimento de 2234 milhões de euros.


Consulte, no Boletim Mensal de setembro, a evolução da execução financeira do Programa Centro 2020, bem como informação detalhada sobre o investimento municipal, os pactos para o desenvolvimento e coesão territorial, a política de cidades, a territorialização das políticas e o investimento empresarial.

O Boletim Mensal está disponível em https://goo.gl/473AEk

O Programa Centro 2020 aprovou o financiamento de 5,6 milhões de euros para projetos inseridos no Património Mundial da UNESCO da região Centro: Universidade de Coimbra, Convento de Cristo de Tomar, Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha.

O projeto da Universidade de Coimbra, que conta com financiamento de três milhões de euros, prevê a valorização e recuperação da Sala dos Capelos, do Palácio Real e do Colégio das Artes.

No Pátio das Escolas estão previstos trabalhos de conservação e restauro do edificado, com intervenções nas coberturas e fachadas da Sala dos Capelos e do Paço Real, na iluminação exterior, nos painéis azulejares, no mobiliário fixo, reposteiros e cortinados, bem como intervenção nos Portais de S. Pedro, S. Miguel, Átrio da Capela e Grupos Escultóricos do Largo da Porta Férrea.

Serão ainda reabilitados alguns espaços do Colégio das Artes, onde funciona o Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Esta intervenção visa o restauro da Galeria e a remodelação parcial da ala norte do piso térreo para Auditório, tendo por objetivo permitir o acesso ao edifício em segurança a um público mais vasto de visitantes. As obras terão lugar entre o início de 2019 e finais de 2020.

Quanto ao segundo projeto, trata-se de uma candidatura submetida pela Direção Geral do Património Cultural que prevê a intervenção física em três ativos patrimoniais UNESCO: Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha.

Este projeto, que conta com financiamento de 2,6 milhões de euros, prevê intervenções de conservação e restauro do património e a operacionalização dos novos espaços destinados às lojas e portarias. Visa sobretudo a preservação e conservação daqueles valores patrimoniais e a melhoria da atratividade e da qualificação das condições de acolhimento e visitação. As obras deverão estar concluídas a 30 de abril de 2020.

O Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão (na categoria “Apoiar a transição industrial inteligente”) e o projeto de Reabilitação do lugar da Vista Alegre (na categoria “Escolha do Público”) venceram os Prémios Regiostars 2018. Os vencedores foram hoje anunciados, em Bruxelas, pela Comissão Europeia, na Cerimónia oficial dos Regiostars, enquadrada na Semana Europeia das Regiões e Cidades.

Os Prémios RegioStars têm como objetivo identificar boas práticas em desenvolvimento regional e destacar projetos originais e inovadores que sejam atrativos e inspiradores para outras regiões.

O Centro de Negócios e Serviços Partilhados foi financiado pelos fundos da União Europeia, através Programa Centro 2020, no valor de 2 milhões de euros. Concebido como motor da estratégia local de inovação e investimento, este projeto permitiu atrair 14 empresas TICE e criar 500 postos de trabalho altamente qualificados numa cidade de cariz rural com menos de 15.000 habitantes. Em quatro anos, o projeto impulsionou um ecossistema integrado que gerou 68 startups e deu suporte a mais de 200 projetos de investimento privado, apostando no R&D, em iniciativas pioneiras de conversão profissional e nas competências digitais.  

O projeto de requalificação e ampliação do Museu da Vista Alegre foi apenas o percursor de toda a requalificação do chamado “Lugar da Vista Alegre”.  Graças a um investimento total na ordem dos 44 milhões de euros, apoiado pelos fundos da União europeia, através do Programas Centro2020 e Compete 2020, implicando a manutenção de 1495 postos de trabalho e a criação de pelo menos 100 novos postos diretos, este projeto fez rejuvenescer o Lugar da Vista Alegre, dando nova vida ao Museu, Capela, Teatro, Recinto, Hotel e Palácio, Creche, Fábrica e Bairro Operário. Este projeto integrado permitiu a preservação de um Património Cultural internacional, salvando a marca da ruína e contribuindo para o aumento do turismo na Região.  

Para Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDRC), “estes dois prémios traduzem bem o caminho que a região Centro tem feito com o apoio dos fundos europeus. A transição para uma indústria/economia inteligente, através do projeto promovido pelo município do Fundão. Este projeto demonstra que com liderança e estratégia podemos contrariar a desertificação dos territórios mais frágeis e torná-los em atrativos para empresas de ponta e para jovens quadros qualificado. Nessa transição a região Centro tem tido o cuidado de preservar o nosso património cultural e industrial, de forma sustentável, com o projeto liderado pelo município de Ílhavo e pela empresa Vista Alegre, do Grupo Visabeira. Deixo também aqui uma palavra de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, neste domínio, pela Direção Regional da Cultura do Centro e pela Entidade Regional de Turismo do Centro, atores fundamentais no processo de desenvolvimento da Região Centro”.

Para Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, “este prémio é simultaneamente uma grande honra e uma enorme responsabilidade. É uma honra, porque o Fundão, um município de baixa densidade da região Centro, vê assim reconhecida no espaço europeu a sua estratégia de desenvolvimento focada na criação de valor, atração de investimento, emprego e inovação, apresentando-se numa Europa que quer promover a coesão como um bom exemplo na aplicação de fundos estruturais com base em critérios de sustentabilidade e impacto na economia local e regional. É igualmente uma enorme responsabilidade porque este reconhecimento nos incentiva a continuar a aposta e o trabalho no desenvolvimento e reforço desta estratégia que articula tradição com inovação, procurando que a comunidade seja cada vez mais o centro do projeto num território aberto ao mundo e às pessoas”.

Paulo Soares, administrador da Vista Alegre, destaca que “é um enorme orgulho para a Vista Alegre receber este prémio e ver distinguido e reconhecido internacionalmente o investimento da Vista Alegre na preservação de um património cultural, social e industrial de quase 200 anos de história. Receber este prémio vem incentivar-nos ainda mais a continuar a desenvolver e afirmar a Vista Alegre enquanto referência cultural e industrial a nível nacional e internacional e com isso honrar o esforço passado e presente de todos os colaboradores em manter viva e com sucesso esta herança. Esta distinção tem importância para o País para a região Centro de Portugal, para o município de Ílhavo e para o futuro da marca Vista Alegre e sua afirmação como marca Portuguesa no Mundo. O envolvimento da CCDR Centro foi fundamental para que estivéssemos hoje aqui a celebrar este prémio, e o trabalho realizado é a prova que as instituições e os apoios quando são bem geridos são uma mais valia para o meio empresarial e a sociedade.”